Esta é a nossa grande prova de fé diante de Deus. Quando vemos a doença se instalando em nós, ou nos entes que amamos, sentimos uma pontada de traição por parte de Deus, e gostamos de apontar o nosso dedo para Cristo, acusando-o de não nos ser fiel e não nos amar, mas não é assim. Onde nós estávamos quando Deus criou o universo? Somos muito pequenos para compreender os desígnios de Deus, e devemos nos conformar com a nossa pequenez. Deus é o amor, e não age fora dele, por isso, a doença tem um propósito, que é o de nos salvar, ou de salvar os que nos cercam.
206 – Mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz, transmitida em 09/09/1989
Queridos filhos, aceitai a doença e o sofrimento com amor, como Jesus o aceitou. Cristo, Filho de Deus, inocente, conheceu na própria carne o sofrimento. Por isso, queridos filhos, não vos desespereis. Tende confiança na Misericórdia Divina. A doença é, na verdade, uma cruz, cruz por vezes bem pesada, provação que Deus permite na vida de uma pessoa dentro do critério insondável de um desígnio que foge à vossa capacidade de compreensão. Mas não deve ser olhada como uma fatalidade cega, nem é forçosamente, em si, uma punição. Não é algo que aniquila sem deixar nada de positivo. Ao contrário, ainda quando pesa sobre o corpo, a cruz da doença, carregada em comunhão com a de Cristo, se torna também fonte de salvação, de vida ou de ressurreição para o próprio doente e para os outros que o socorrem. Mais uma vez vos digo: não percais a esperança. Confiai no Senhor, pois Sua Misericórdia é sem limites. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençoo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.